domingo, 20 de março de 2011

Fez um *Cábuuum* e explodiu

É algo constante, é algo que me consome. Não de um jeito bom. Talvez se eu parasse e tivesse 1 minuto de paz e silencio isso tudo passasse. Quando paro para pensar nesse talvez, imagino algo como alivio. Alivio seria a sensação que eu sentiria se eu tivesse só um minuto. 60 segundos de paz, não é o que eu preciso, mas é um começo.
Não aguento mais tudo isso, chegou a um ponto que está tudo explodindo. Quem sabe fugir, me livre disso tudo, tive tantas chances e neguei todas. Pelo menos aceitei a ultima que me foi dada. Mas ela vai demorar muito pra se concretizar, não sei se até lá serei a mesma. Não sei se até lá gostarei do que sou. Já não gosto muito, sinto falta do meu velho eu.
Mudei de parágrafo e já não sou a mesma do parágrafo acima, mas ainda não voltei a gostar do meu eu. Às vezes você só precisa voltar a ser o que era... Maldita dor de cabeça, preferia quando você não me visitava frequentemente.

Renata R. 

domingo, 6 de março de 2011

Goodbye Lullaby

 
Avril Ramona Lavigne é uma cantora canadense. Ela ficou conhecida pelo seu primeiro álbum, Let go. Eu poderia até contar essa história, mas me parece muito batida. Sempre fui muito fã da Avril, desde do seu primeiro CD.No seu primeiro CD, Let go, temos a Avril como uma adolescente “rebelde” e que não tem medo de ser julgada pelas outras pessoas. Afinal, quando você é uma adolescente você sente que está sendo julgada a todo instante, adolescentes se julgam a todo instante, desde as suas personalidades até o que escutam ou como se vestem.
Se em 2002, Avril Lavigne simplesmente acabasse com sua carreira musical, depois de lançar seu primeiro álbum. Ela já seria lembrada como uma ótima cantora, quem aqui não se lembra de Sk8er boi? Ou melhor, quem aqui não se lembra de Complicated?
Até hoje, eu não consegui decidir se eu prefiro o álbum Let Go ou Under my skin. Admito o segundo álbum dela (Under my skin) foi mais intimo comparado com o primeiro, mas eu assim mesmo não consigo escolher. Algo que nunca vai mudar é Nobody’s home no meu top 10 da Avril Lavigne. No seu terceiro álbum, muitas pessoas pararam de classificá-la como uma cantora de rock e passaram a classificá-la como cantora de pop rock. A maioria do álbum tem sim um caráter pop rock, mas também vemos a Avril de Let go e Under my skin em músicas como: When you’re gone, Innocense, Keep holding on, etc.
Confesso que eu não consegui esperar, acabei me aproveitando do fato de Goodbye Lullaby ter vazado na internet e baixei o álbum. Em 2 dias eu já tinha escutado Wish you were here 30 vezes, e ainda vou escutar essa música muito mais. No primeiro dia do ano What the hell?, o primeiro single do álbum, foi lançado.  Quando eu escutei WTH? pela primeira vez, eu pensei que Goodbye Lullaby lembraria muito The Best Damn Thing (terceiro álbum). Goodbye Lullaby não é como o terceiro álbum da Avril. Goodbye Lullaby = Let go + Under my skin + The Best Damn Thing + sentimentos da Avril Lavigne. E a acredite esse CD está mais do que cheio de sentimentos sinceros e profundos. Não tem como não se identificar em pelo menos uma música desse CD.
Não imagino uma volta melhor para Avril Lavigne, depois de quase 4 anos sem lançar nenhum CD, do que Goodbye Lullaby

Renata R.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Crônicas Aurorescas

Que horas são?
E porque está tocando o alarme de incêndio? Que diabos está acontecendo?
Abro meus olhos e percebo que já estou atrasada dez minutos, e o alarme de incêndio é meu celular tocando loucamente. O que me fez lembrar como eu odeio esse toque do alarme e que é extremamente irritante - talvez seja isso que faz com que eu me levante rapidinho - e que eu não sei onde coloquei meu tênis. Meu quarto é uma bagunça sobrenatural. Minha mãe nem se importa mais. Corri, tomei um banho de leve, peguei minha blusa preta escrito London, minha calça favorita - que uso quase sempre - soltei o cabelo, vi que o meu esmalte estava descascando, mas realmente não estava me importando. Sempre pinto as unhas de preto. Não que eu seja revoltada ou algo do tipo como você deve estar pensando, mas é que eu odeio o comportamento das pessoas da minha escola. Odeio aquelas pessoas se submetendo a julgamento, deixando a personalidade, a alegria de ser ela mesmo, para seguir e venerar uma menina completamente imatura, insegura, manipuladora e mentirosa. Não que tenha inveja ou odeie a Nicole. Fomos amigas quando pequenas. No 2º ano éramos as populares, no topo. Mas não gostava da atenção, na verdade eu não gostava de como ela vinha. Até que eu briguei com a Nicole e não nos falamos há 4 anos.
Resolvi me afastar, resolvi ficar sozinha. As coisas funcionam e começaram a ficarem melhores assim.
Não fiquei só de verdade. É incrível o automático do ser humano. Ele não consegue ficar só, ou deixar alguém só. E no meu caso, não conseguiram me deixar só. Apesar de que eu relutei bravamente, mas as pessoas que se aproximaram de mim eram incrivelmente dóceis. Como dizia, não sou revoltada. Não digo 'NÃO' aos sentimentos, adoro curti-los. O problemas é que eu cresci em um círculo de amizades que a palavra honestidade, respeito ao próximo e dignidade não existiam. Mas eu tinha cansado daquilo tudo e parti. Sem destino certo. Só com a certeza que a felicidade existia, e ela era sincera.
Mas, MEU DEUS, só nessa viajada perdi mais vinte minutos! Já perdi a primeira aula, estou conformada. Saí de casa com minha bolsa de vaquinha e sem comer nada - sempre esqueço. Perdi o ônibus, acabei indo a pé.
A propósito meu nome é Aurora. Aurora Maria Mesquita Oliveira. Gosto do meu nome. Tenho 17 anos e nasci e cresci na mesma rua, bairro. Tenho 1,76m o que é considerado muito alta perto das meninas da minha sala.
Cheguei na escola e parecia que estava deserta. Corri para o banheiro para a fiscal não perceber que eu tinha chagado muito atrasada e talvez assim não ficar de castigo.
Entrei na primeira cabine sentei, peguei meu celular e estava vendo as mensagens que o Luís tinha me mandado. Luís é um menino que eu conheci há 3 anos atrás em uma livraria - enquanto lia os sonetos de Shakespeare - e ousadamente ele começou a conversar comigo, na verdade sozinho não sou muito simpática, e no outro dia ele descobriu que estávamos na mesma turma de literatura. Vou para escola e fico sempre no fundo. Adoro literatura, história e português são as melhores matérias do mundo e me ferro sempre em física. Luís e eu somos amigos desde daí. Sempre percebi que ele tinha uma quedinha por mim. Não que eu não gostasse dele, mas estava ocupada com outras coisas. Como na época, passava por um namoro horrível, e ele me ajudou muito, me deu força quando eu estava querendo ir devagar. Ele é meu amigo não têm como ser mais que isso. E ainda tem Carina, a menina que é um doce de pessoa que é a que me acompanha nessa estrada perigosa. Somos um trio maravilhoso. Mas hoje, estou muito afim do Henrique. Ele aparenta ser o cara perfeito, muito amável comigo. Sempre ali. Ele me faz sentir segura. Num mundo frio, ele sempre me aquece com palavras maravilhosas. O Luís não gosta muito dele, nem a Carina. Dizem que ele só está me enganando. Mas prefiro me entregar a esse sentimento a ficar pensando em como seria.
Encostei a cabeça no botão de desgarga, tinha uns vinte minutos e resolvi dar uma cochilada, tinha dormido muito tarde e estava com sono.

QUE ZUADA É ESSA?
- MÃE QUER QUEBRAR A PORTA É?
- Não é sua mãe, Aura, é a Carina! A Beatriz me disse que te viu aqui, na verdade viu essas botas que você nunca tira, e foi me avisar. Vamos estamos atrasada.
Me dei conta que não estava em casa e sim na escola dormindo e perdendo a segunda aula.
- Atrasou de novo? - perguntou Carina preocupada
- Relaxa, eu estou de boas. - respondi confiante.
- Tem certeza? - perguntou ela com os olhos triste
- Hey, calma! Eu estou bem. Fiquei na fossa um mês já a vida segue em frente. Ele iria querer isso.
- Mas o seu pai morreu há um mês, eu fico constantemente preocupada com você e como você tem mudado (...)



Maria C.